Olá.... Como estás?
Há muito tempo que não oiço falar de ti, estou preocupada. Sabes como sou, preocupo-me com pouco e com muito. Não soube mais nada de ti, não te oiço, não te vejo e não te sinto... É doloroso, espero que o saibas. Como também gostava que soubesses que ainda dói... Dói hoje, doeu ontem e doer-me-à depois, porque ainda sinto que o céu é azul e que estrelas aparecem durante a noite, que me preenches mas que também me deixas vazia. Vazia num céu estrelado. Cheia num dia de sorrisos. Porque é disto que se faz a tua presença, de sorrisos constantes, de 'olás' indeterminados, de brincadeiras limitadas no tempo que temos para tê-las, no tempo que nos deixam tê-las. De voltas sem sairmos do lugar, porque é o pensamento que nos leva, De conversas com estrela dourada, de conselhos de tirar o chapéu e de um companheirismo do qual já não disponho... Infelizmente. E de ainda, as idas. As curtas, as compridas, as que sabes porque vais, as que eu não sei, as que não compreendo, as que compreendo e aquelas que serão sempre "aquelas". Nunca soube a razão que te fizeram ir. Provavelmente até fui eu que errei contigo e que te fiz ir, só que nunca o soube. Porquê? Talvez um dia os porquês tenham resposta e não uma altura. Talvez idades dos porquês deixem de existir e passemos à idade que guardarei para as explicações.
O que é que será que está diferente em ti? Será que mudaste? Não sei de nada, pareço alguém que acaba de chegar ao mundo.
Tenho de te contar uma coisa, não sei se te interessa mas preciso de te dizer: há dias disseram-me "estás fria, não te tornes um bloco de gelo" Perdoa-me se quando voltares não for a mesma. Se não te deixar sem ar no abraço que te der, se não te beijar com aquele carinho, se não te der a mão no meio da rua. Perdoa-me se o meu olá de boas vindas não for o mais agradável de receber. Porque não será...
Dir-te-ei para leres isto, e para perceberes que a tua ausência não foi algo que me tenha dado gosto em lidar.
[ -Estás a ler? Então escuta... Gosto tanto de ti... Embora nos últimos dias não te tenha dito nem directamente, nem indirectamente, porque não me é fácil lidar com a tua chegada, depois das idas, agradeço-te por finalmente teres chegado. Há bastante que já me fazes falta, como companheiro, como ouvinte, como amigo, como tu fazes e, eternamente farás. Sabes disso? Então, fica ciente. ]
Dá-me alguns instantes para assimilar que cá estás tu, como em tantos outros dias para me fazeres bem. Para me alegrares a mim e, fazeres sorrir a vida. Porque quando a fazes rir, eu sorrio com ela.
Pode ter sido uma batalha dura, que acredita em mim, foi das mais duras, em que tive de arregaçar as mangas, buscar forças, encontrar armas e olhar o céu. Porque sabia que seria o único ponto comum aos dois.
Perdoa-me. E obrigada.
Hoje o céu está azul, e a noite há-de chegar.
Agora que chegou, está com um céu estrelado.
Eu estou bem, espero que tu também estejas.
(espero que chegues, sê pontual e não te atrases.)
Há muito tempo que não oiço falar de ti, estou preocupada. Sabes como sou, preocupo-me com pouco e com muito. Não soube mais nada de ti, não te oiço, não te vejo e não te sinto... É doloroso, espero que o saibas. Como também gostava que soubesses que ainda dói... Dói hoje, doeu ontem e doer-me-à depois, porque ainda sinto que o céu é azul e que estrelas aparecem durante a noite, que me preenches mas que também me deixas vazia. Vazia num céu estrelado. Cheia num dia de sorrisos. Porque é disto que se faz a tua presença, de sorrisos constantes, de 'olás' indeterminados, de brincadeiras limitadas no tempo que temos para tê-las, no tempo que nos deixam tê-las. De voltas sem sairmos do lugar, porque é o pensamento que nos leva, De conversas com estrela dourada, de conselhos de tirar o chapéu e de um companheirismo do qual já não disponho... Infelizmente. E de ainda, as idas. As curtas, as compridas, as que sabes porque vais, as que eu não sei, as que não compreendo, as que compreendo e aquelas que serão sempre "aquelas". Nunca soube a razão que te fizeram ir. Provavelmente até fui eu que errei contigo e que te fiz ir, só que nunca o soube. Porquê? Talvez um dia os porquês tenham resposta e não uma altura. Talvez idades dos porquês deixem de existir e passemos à idade que guardarei para as explicações.
O que é que será que está diferente em ti? Será que mudaste? Não sei de nada, pareço alguém que acaba de chegar ao mundo.
Tenho de te contar uma coisa, não sei se te interessa mas preciso de te dizer: há dias disseram-me "estás fria, não te tornes um bloco de gelo" Perdoa-me se quando voltares não for a mesma. Se não te deixar sem ar no abraço que te der, se não te beijar com aquele carinho, se não te der a mão no meio da rua. Perdoa-me se o meu olá de boas vindas não for o mais agradável de receber. Porque não será...
Dir-te-ei para leres isto, e para perceberes que a tua ausência não foi algo que me tenha dado gosto em lidar.
[ -Estás a ler? Então escuta... Gosto tanto de ti... Embora nos últimos dias não te tenha dito nem directamente, nem indirectamente, porque não me é fácil lidar com a tua chegada, depois das idas, agradeço-te por finalmente teres chegado. Há bastante que já me fazes falta, como companheiro, como ouvinte, como amigo, como tu fazes e, eternamente farás. Sabes disso? Então, fica ciente. ]
Dá-me alguns instantes para assimilar que cá estás tu, como em tantos outros dias para me fazeres bem. Para me alegrares a mim e, fazeres sorrir a vida. Porque quando a fazes rir, eu sorrio com ela.
Pode ter sido uma batalha dura, que acredita em mim, foi das mais duras, em que tive de arregaçar as mangas, buscar forças, encontrar armas e olhar o céu. Porque sabia que seria o único ponto comum aos dois.
Perdoa-me. E obrigada.
Hoje o céu está azul, e a noite há-de chegar.
Agora que chegou, está com um céu estrelado.
Eu estou bem, espero que tu também estejas.
(espero que chegues, sê pontual e não te atrases.)
Um beijo eterno de saudade...
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