O telefone não toca, não dá qualquer sinal. Os pensamentos acomodam, assombram. O tempo avança sem nos apercebermos e não fica nada sem ser saudade de outros tempos.
Antes o telefone tocava vezes sem conta, e quando não tocava, não tardava a tocar porque era assim que estávamos habituados, à presença desejada, tão correspondida como desejada.
Agora, mudam-se os tempos, mudam-se os costumes, muda-se o nosso hábito antigo para um hábito novo.
Há dias ia na rua e ouvi uma conversa entre uma rapariga e a amiga. Deliciavam-se com a amizade que mantinham, trocavam juras de continuidade, de confiança e gosto pela amizade que tinham. Quando forem velhinhas serão amigas tal e qual como hoje. Eu sinceramente, não acredito. Com a mesma intensidade, com a mesma qualidade, não. Não acredito da mesma maneira como não acredito que os bolos da pastelaria estão à minha espera, quando lá for estará lá o que pretendo, tal e qual com o aspeto que quero. Impossível. Estão lá para ser comidos por quem lá for, se não lá for, certamente o que eu queria, irá ser comido por outra pessoa.
Tal como não acredito que o sucesso está no dinheiro que possues. Se fores péssimo ou péssima e tiveres dinheiro, só vais longe durante um período, depois os resultados começam a notar-se e aquilo que davas por garantido pelo dinheiro que tens desaparece, porque não tens faculdades necessárias, apenas dinheiro. É preciso ser-se bom, mais, é preciso trabalhar para ser-se bom. É preciso gostar-se do que se faz. Inconscientemente o gosto apodera-se do nosso esforço, de tal forma, que passa a sair com naturalidade.
De novo, o tempo é a grande influência da nossa vida. Sem ele, com ele e para ele, existimos.
Não sabemos o que fazer, esperamos.
Temos que fazer algo, executamos.
Queremos voltar atrás. Não podemos mas desejamos.
Tudo questão de tempo.
A felicidade é o momento exato em que ris. É o segundo em que constróis a piada. É o minuto que esboças a gargalhada,
Após isto, é apenas a altura em que sentes saudades da felicidade daquele riso, daquela piada que só teve piada no primeiro momento em que se disse... Aquela altura em que só resta o sorriso na memória.
O telefone continua sem tocar, e eu continuo a teclar. Não faz diferença, quer dizer faz, faz sempre diferença, mais escondida, menos escondida faz.
Gostaria que não houvesse tempo de sobra, para não me lembrar que o tempo algum dia acaba... Que estivesse sempre ocupada para esquecer que me lembrei de pensamentos que devia ignorar.
Só espero que a volta que se segue não me dê enjoos, porque se der, tenho de abandonar o barco e seguir outro rumo. Não quero, mas às vezes aquilo que não queremos, é insignificante para com aquilo que devemos.
A vida dá voltas. E quando não dá, somos nós que damos voltas à vida...
Antes o telefone tocava vezes sem conta, e quando não tocava, não tardava a tocar porque era assim que estávamos habituados, à presença desejada, tão correspondida como desejada.
Agora, mudam-se os tempos, mudam-se os costumes, muda-se o nosso hábito antigo para um hábito novo.
Há dias ia na rua e ouvi uma conversa entre uma rapariga e a amiga. Deliciavam-se com a amizade que mantinham, trocavam juras de continuidade, de confiança e gosto pela amizade que tinham. Quando forem velhinhas serão amigas tal e qual como hoje. Eu sinceramente, não acredito. Com a mesma intensidade, com a mesma qualidade, não. Não acredito da mesma maneira como não acredito que os bolos da pastelaria estão à minha espera, quando lá for estará lá o que pretendo, tal e qual com o aspeto que quero. Impossível. Estão lá para ser comidos por quem lá for, se não lá for, certamente o que eu queria, irá ser comido por outra pessoa.
Tal como não acredito que o sucesso está no dinheiro que possues. Se fores péssimo ou péssima e tiveres dinheiro, só vais longe durante um período, depois os resultados começam a notar-se e aquilo que davas por garantido pelo dinheiro que tens desaparece, porque não tens faculdades necessárias, apenas dinheiro. É preciso ser-se bom, mais, é preciso trabalhar para ser-se bom. É preciso gostar-se do que se faz. Inconscientemente o gosto apodera-se do nosso esforço, de tal forma, que passa a sair com naturalidade.
De novo, o tempo é a grande influência da nossa vida. Sem ele, com ele e para ele, existimos.
Não sabemos o que fazer, esperamos.
Temos que fazer algo, executamos.
Queremos voltar atrás. Não podemos mas desejamos.
Tudo questão de tempo.
A felicidade é o momento exato em que ris. É o segundo em que constróis a piada. É o minuto que esboças a gargalhada,
Após isto, é apenas a altura em que sentes saudades da felicidade daquele riso, daquela piada que só teve piada no primeiro momento em que se disse... Aquela altura em que só resta o sorriso na memória.
O telefone continua sem tocar, e eu continuo a teclar. Não faz diferença, quer dizer faz, faz sempre diferença, mais escondida, menos escondida faz.
Gostaria que não houvesse tempo de sobra, para não me lembrar que o tempo algum dia acaba... Que estivesse sempre ocupada para esquecer que me lembrei de pensamentos que devia ignorar.
Só espero que a volta que se segue não me dê enjoos, porque se der, tenho de abandonar o barco e seguir outro rumo. Não quero, mas às vezes aquilo que não queremos, é insignificante para com aquilo que devemos.
A vida dá voltas. E quando não dá, somos nós que damos voltas à vida...
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