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A mostrar mensagens de 2015

2015 na prateleira

E cá estamos, na passagem para um novo ano. Desconhecido, promissor, porque todos os anos prometem, temos é de os saber aproveitar ao máximo. Inovador, porque nada é igual a antes. Estamos em constante mudança. E de repente, já é ano novo, de repente já mudámos o nosso grupo de amigos, de repente já nem frequentamos aquele sítio, já nem bebemos café, já nem gostamos disto ou daquilo. E já adoramos e impensável.  Passou mais um ano, e de certo modo, ainda bem que acabou. É preciso deixar para atrás aquilo que nos faz mal para acolher com carinho aquilo que é bom para nós. Merecemos a felicidade! Embora a felicidade tenha característica passageira, ela também é permanente. Naquele café que vamos só para visitar os amigos, naquele restaurante que frequentamos habitualmente por gosto. A felicidade é permanente quando deixamos que permaneça o tempo necessário para se tornar uma memória feliz.  De sorriso em sorriso, vamos deixando a nossa marca, anos após anos, dias após dias, para que

No lugar de sempre

 São três da manhã e ainda não adormeci, não tenho sono mas quero dormir, choro desalmadamente como se nada me acalma-se. E não acalma. Cheguei ao meu limite. Nunca amei tanto alguém nem com a intensidade que hoje digo que sim, amo e amei. Espero que com tempo as coisas venham a atenuar, e que possa sentir-me leve. De culpa, de amor, de esforço, de degaste, de desmoronamento. Porque foi isso que aconteceu. Desmoronei quando achava que estava segura. Havia dias em que me sentia tão no céu que nem a lua da noite me escurecia o dia. E sabem? Era um sentimento tão bom! Nem a noite que escurece-se o teu dia. As estrelas brilham como nunca antes visto. O céu já não é o limite, há muito para além do céu. Irás descobrir. Hoje e ontem não sinto nada disso, o limite é o meu choro. E já chorei demasiadas vezes por aquilo que eu não quero nem nunca quis. O amor é uma coisa boa, só deveria fazer chorar de alegria. Quando o choro é de tristeza, não é amor. É desilusão, é desgosto, é mais uma tent

Faz sorrir a minha vida, que eu sorrio com ela.

                                                   Olá.... Como estás?    Há muito tempo que não oiço falar de ti, estou preocupada. Sabes como sou, preocupo-me com pouco e com muito. Não soube mais nada de ti, não te oiço, não te vejo e não te sinto... É doloroso, espero que o saibas. Como também gostava que soubesses que ainda dói... Dói hoje, doeu ontem e doer-me-à depois, porque ainda sinto que o céu é azul e que estrelas aparecem durante a noite, que me preenches mas que também me deixas vazia. Vazia num céu estrelado.  Cheia num dia de sorrisos. Porque é disto que se faz a tua presença, de sorrisos constantes, de 'olás' indeterminados, de brincadeiras limitadas no tempo que temos para tê-las, no tempo que nos deixam tê-las. De voltas sem sairmos do lugar, porque é o pensamento que nos leva, De conversas com estrela dourada, de conselhos de tirar o chapéu e de um companheirismo do qual já não disponho... Infelizmente. E de ainda, as idas. As curtas, as compridas, as que s

Olá do futuro

Olá,  daqui falo eu, ainda um pouco desconhecida e confesso que perdida por alguns tempos. Quero dar-te uma perspetiva do que te vai acontecer. Quero também, aconselhar-te, abanar-te caso precises. Vai com calma, não queiras tudo sem fazeres nada, esforça-te para teres uma recompensa, embora pequena. Espera, aguenta firme porque vais precisar de força, a tempestade ainda agora começou. E digo agora, porque estou no teu futuro e quero que tomes precaução, não demasiada mas a necessária.  Estou na esplanada com os teus amigos e vejo que já não são os mesmos com quem tu prometes mundos e fundos neste momento. Aproveita-os, sem mundos nem fundos, com os segundos que te restam. Talvez agora não imagines que tal irá acontecer, e que seja bastante difícil perceberes que haverá uma rutura.  Se calhar não será uma total rutura nos amigos, será apenas falta de tempo para que se encontrem tantas vezes como desejas, lá no futuro... Não sofras tanto rapariga!! Sei que te esperam coisas incrívei

Crónica 3 - A Força que se Esgota

O doloroso da vida é a distância a que estamos sujeitos entre uma coisa e outra. Ou entre uma pessoa e nós. O fim é menos difícil, o caminho avizinha-se. O final de alguma coisa achamos sempre mais fácil do que a distância até lá. - Sinto-me tão triste... Tanto que não consigo dizer às pessoas que estou triste, está tudo bem, eu estou bem e vou continuar, obvio, como sempre estou e estarei. É aquela mentira em que queremos que todos acreditem. Estou com vontade de chorar por tudo e por nada, ou só por nada. Gostava de ter as pessoas que gosto perto de mim, sem precisar de as lembrar que estou aqui, com elas e para elas. Que existo. Sinto que às vezes se esquecem e como se esquecem eu tenho a necessidade de as procurar de novo para que não se esqueçam totalmente. Mas às vezes, já não vou a tempo... É triste, tal como estou. Agradeço àquelas que ainda se lembram da minha existência e tenho pena daquelas que me esquecem quando o vento passa, ou até quando uma brisa leve aparece. Cus

Crónica 2 - Desapego

Enganem-se, pessoas que pensam que a saudade leva à decisão do desapego. Saudade sentiremos sempre! O desapego é decidido quando a raiva do sentimento se interpõe entre o que é bom de se sentir. É bom, e faz bem sentir. Falo do amor, aquele que alegra, a nós e ao outro, sorri com aqueles lábios carnudos e tem olhos bonitos. Alberto passeava pelo jardim olhando as flores, vendo as mais belas flores que possam existir no mundo. Tentado assim, pensar nelas e esquecer-se do resto, pois esse resto, pesa...  - Seria chato se vos dissesse que uma tonelada de migalhas igualaria ou, ficaria perto disso, um objeto escolhido ao acaso. O mesmo se passa comigo: A maior carraça arrasa-me como se fosse atropelado por um camião. Por isso, decidi ponderadamente desapegar-me.  Parece aquela palavra que todos e todas dizem que vão fazer e depois ficam no sofá na ronha. Isso, estudar! Devem fazê-lo. Todas as coisas que devemos fazer nós fazemos, apenas com umas pausas pelo meio, com um descanso aqui e

Crónica 1 - Não vás, adeus...

- Que essência se transforma em amor quando nunca foi aquilo esperado ? Toda a essência é amor, até mesmo o amor dito num adeus profundo, porque é sentido mas é um adeus... Amor ao gesto, amor ao afeto, amor a ti e a mim, amor a nós e ao outro. Amor à presença, à saudade. E olha amor, é isso... Alberto vivia em plena ignorância pelos gestos que assistia no quotidiano, achava desnecessário vivermos para o amor e com amor. Sem que haja nada pelo meio: destruição, mágoas, distanciamento. frustração... Esquecendo a teoria do Alberto, até as laranjas são mais saborosas quando contêm sumo dentro da laranja. Lá está, vendo as perceptivas de outro ângulo, há algo de belo pelo meio das coisas não tão boas. Vivia isolado e dispensava companhia, até sabendo que não a tinha dos mais próximos. Os amigos eram só reconhecidos para os instantes, para as festas, e para as necessidades. Noutra altura, eram desconhecidos. Embora soubesse de todas as vantagens e desvantagens de ser isolado, reservad

Crónica ao amigo

Desconhecia certos mundos artísticos, até fazer parte de um dos mundos mais acarinhados pelos leitores assíduos. Apenas conhecendo as letras e tratando-as por "tu" recentemente, desconhecia na totalidade o lado do desenho. Mas vendo bem as coisas, todo o escritor precisa de um bom desenho para o seu livro. Eu, ainda escritora amadora, precisei também. De maneira que cativá-se o leitor a vê-lo. Ninguém melhor, nem mais experiente que o meu atual ilustrador, sem saber que o seria, parti para o conhecimento da arte, vendo. Vi, revi, apaixonei-me e tornei-me a apaixonar por desenhos fantásticos.  Vítor Paulo Fernandes, não é muito conhecido e é uma das coisas que me deixa feliz: Conhecer alguém brilhante que o País ainda não conhece como eu. É necessário conhecer o mínimo para ter respeito, mas é preciso aprofundar os conhecimentos para saber gostar. Mais, para saber do que se gosta.  És uma pessoa excelente. És do tipo de pessoa que numa conversa que teve comigo, riu-se de e

Voltas à vida

O telefone não toca, não dá qualquer sinal. Os pensamentos acomodam, assombram. O tempo avança sem nos apercebermos e não fica nada sem ser saudade de outros tempos. Antes o telefone tocava vezes sem conta, e quando não tocava, não tardava a tocar porque era assim que estávamos habituados, à presença desejada, tão correspondida como desejada. Agora, mudam-se os tempos, mudam-se os costumes, muda-se o nosso hábito antigo para um hábito novo. Há dias ia na rua e ouvi uma conversa entre uma rapariga e a amiga. Deliciavam-se com a amizade que mantinham, trocavam juras de continuidade, de confiança e gosto pela amizade que tinham. Quando forem velhinhas serão amigas tal e qual como hoje. Eu sinceramente, não acredito. Com a mesma intensidade, com a mesma qualidade, não. Não acredito da mesma maneira como não acredito que os bolos da pastelaria estão à minha espera, quando lá for estará lá o que pretendo, tal e qual com o aspeto que quero. Impossível. Estão lá para ser comidos por quem lá

Para ela

O meu atraso este mês no texto, teve um propósito. Alguém muito importante e especial faz anos. E como tal acontece, este texto é exclusivamente para alguém que me fez tão bem, mas ao mesmo tempo me faz tão mal, porque é alguém tóxico, uma amiga tóxica. Fazes me bem, quando estás bem, porém dás cabo de mim quando estás triste. Fico impotente de tentar deixar-te mais confortável, tentando confortar-te o máximo que consigo, contudo, nem sempre é possível. Porque a vida não é só possibilidades, há impossibilidades que nos aniquilam.  Não é para todos conseguir lidar com o teu feitio, dizes isso constantemente, só que o problema não é do teu feitio, é da tua personalidade. Tens uma personalidade vincada, gostas de discutir opiniões com quem as sabe ouvir, sejam elas diferentes ou idênticas. Estás lá para mim quando é preciso, e mesmo quando não é, lá estás tu, de igual forma... Tal como eu, estou lá e faço questão de estar lá quando for preciso, e quando não for. Nem que seja para gozar c

Mudanças por cima de mudanças

Olá aos meus leitores assíduos. Espero que tenham iniciado bem o ano, porque eu pelo menos, fiz para tal. Estamos a 10 de Janeiro de 2015 e digamos que as mudanças inevitavelmente aparecem. Com a idade, com a maturidade que a idade nos vai obrigando a ganhar, com os acontecimentos que nos vão moldando para sermos hoje, o que somos. Há fases mais difícil que outras e há alturas que a vida exige mais de nós, do nosso esforço, que outras. E, logicamente não é a tirar boas as notas que eu me quero dirigir... Mas naturalmente, também é importante. Como iniciamos há pouco tempo o ano, acho que é merecida uma reflexão sobre erros cometidos e outros que não devem voltar a ser cometidos.  Antes disso, quero dar-vos a conhecer os meus projetos para este ano, para que me possam acompanhar em tudo, porque vou precisar do vosso apoio. Os projetos são os seguintes: - Escrever o meu livro "Até ao próximo sorriso" - (em desenvolvimento); - Continuar com bons textos no meu blog: littlewor